No grupo de “Movimentos Específicos” a EXTENSÃO pode ser explicado como um mecanismo utilizado para ajustar ou melhorar o posicionamento das estruturas articulares como disco intervertebral, facetas e raízes nervosas. Conforme o movimento ocorre, o esperado é que a dor seja aliviada, e principalmente quando há presença de irradiação, ocorra o fenômeno de centralização, ou seja conforme o paciente faz o movimento repetidamente para uma direção específica, a dor que estava irradiada e localizada até a panturrilha centraliza-se para a região central da coluna lombar. Para o subgrupo de extensão repetida, Browder et al. usaram um estudo de derivação onde foram avaliados 48 pacientes com lombalgia e dividiram estes pacientes em dois grupos de tratamento: estabilização vertebral ou técnicas de extensão repetida. O seguimento destes pacientes e reavaliações foram realizadas em 1, 4 e 24 semanas. O critério para os pacientes serem incluídos no estudo foram todos terem reproduzido o fenômeno da centralização durante os movimentos de extensão, porem somente para um grupo foram prescritos os exercícios de extensão com repetição no final do movimento, o segundo grupo realizou exercícios de estabilização vertebral. Os resultados demonstraram que o grupo de pacientes que receberam as técnicas de extensão tiveram melhora clínica significativa em relação a incapacidade em 1, 4 e 24 semanas pós intervenção comparado ao grupo que foram prescritos exercícios de estabilização. As intervenções mais comuns no subgrupo de extensão são exercícios orientados a serem repetidos a cada 2 horas por 10-15 repetições.
Os pacientes que são classificados neste subgrupo recebem técnicas de exercícios de extensão para realizarem em sua rotina, repetindo por determinadas séries, periodicamente em sua residência ou trabalho. Analogicamente, comparamos ao uso de um remédio analgésico, o exercício deve ser feito conforme for prescrito de tantas em tantas horas, sempre buscando a melhora dos sintomas quando realizado.
Como apresentação clínica, o paciente que se encaixa neste grupo apresenta preferências de posturas em pé, ou decúbito dorsal e ventral com pernas estendidas. Esse indivíduos relatam a piora dos sintomas com exatos movimentos contrários como, ficar muito tempo sentado, ou ao realizar a flexão do tronco.
O subgrupo de extensão é considerado um dos mais frequente comparado ao outros subgrupos. Embora a causa exata do problema frequentemente os sintomas estão associados com patologias do disco intervertebral. Após muitos trabalhos realizados foram determinados alguns critérios de predição clinica, ou seja características apresentadas pelos pacientes que será favorável ao tratamento de extensão:
1. Sintomas centralizam ou melhoram com movimento repetido de extensão
2. Sintomas distalizam-se com flexão
3. Posturas com preferencia para extensão em avds
4. Sintomas até o glúteo
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