SUBGRUPOS DOR CERVICAL
Dor Cervical

dorcervicalA coluna cervical é vulnerável a diversos tipos de sobrecarga no dia a dia, como posturas inadequadas, doenças degenerativas das articulações e dos discos intervertebrais, traumatismos e até mesmo alterações da mordida. Além disso, alterações psicoemocionais podem estar diretamente ligadas aos sintomas, como a depressão, ansiedade e estresse emocional.

Os comprometimentos da coluna cervical podem acometer cerca de 48% das mulheres e 38% dos homens, gerando importantes comprometimentos das funções do dia a dia, da produtividade e do desempenho em esportes.

De forma geral, podemos dividir as dores em puramente cervicais (somente no pescoço) e em cervicais que apresentam irradiações para os braços, chamadas de cervicobraquialgias. As dores cervicais podem ter origem nas articulações que formam toda a região cervical, além dos discos intervertebrais que separam cada vértebra. Já as cervicobraquialgias podem acontecer quando existe uma compressão das raízes dos nervos que nascem na coluna cervical e se dirigem por todo o membro superior. Entretanto, devemos ter cuidado ao analisar os achados de uma ressonância ou tomografia. Diversos estudos mostram que cerca de 75% dos indivíduos que não apresentam dor cervical mostram alguma alteração na ressonância magnética, como hérnias de disco, artrose e osteofitose (“bicos de papagaio”). Por isso, o exame de imagem é somente uma parte do diagnóstico, sendo mais importante um exame físico completo e detalhado.

Em geral, as principais queixas dos pacientes são dores no pescoço e/ou no braço, comprometimentos das funções no dia a dia, redução da amplitude de movimento, rigidez e perda de força e formigamento no membro superior. Em alguns casos, os sintomas podem piorar com situações de estresse emocional e ansiedade. Em certos casos, também podem ocorrer dores de cabeça de origem cervical, chamadas de Cefaleia Cervicogênica. Alterações da Articulação Temporomandibular (ATM) também podem estar relacionadas aos sintomas na coluna cervical.

As pesquisas voltadas para o desenvolvimento de sistema de classificação em subgrupos para o tratamento das cervicalgias iniciou quase 10 anos após os primeiros estudos do sistema de subgrupos direcionado para a lombalgia e as lombociatalgias. Childs et al. foram os primeiros pesquisadores a publicar uma proposta estratificada para as cervicalgias e cervicobraquialgias 6.

A justificativa dos autores para iniciarem um sistema de classificação para as cervicalgias foi baseada em trabalhos de Di Fabio e Boissonnault, no qual, após uma revisão de mais de 4.500 pacientes recebendo fisioterapia, pacientes com cervicalgia tinham uma evolução clínica mais lenta que pacientes com dores no joelho e na coluna lombar. Uma das explicações para este fenômeno seria a falta de evidência de intervenções para pacientes com dor cervical associado à ausência de guidelines para intervenções terapêuticas, uma vez que não existiam sistemas de classificação em subgrupos com o objetivo de selecionar pacientes específicos para intervenções específicas. Neste primeiro trabalho, no qual teve um formato de opinião clínica, os autores deixaram muito claro que a proposta da realização do sistema de subgrupos para cervicalgia seria a reunião da evidência científica disponível naquele momento associado a uma forte opinião de experts clínicos que atuam com frequência em pacientes com esta patologia. A proposta inicial dos autores seguiu os mesmos princípios da formação do sistema de classificação de subgrupos nas lombalgias onde o clínico realizasse a seleção dos pacientes através da busca por sinais de red flags que demonstrariam que o paciente não é elegível para tratamento fisioterapêutico e necessita ser encaminhado para opinião médica. Outro fato semelhante aos subgrupos de lombalgias é a necessidade de tentativa da identificação de pacientes com fatores biopsicossociais dominantes na apresentação dos sintomas no qual são chamados de yellow flags.

Após o paciente completar as informações e a análise pelo fisioterapeuta do padrão, localização, intensidade da dor e nível de incapacidade do paciente referente à sintomatologia cervical, inicia-se o exame físico completo do paciente para chegar a uma classificação confiável a respeito de qual subgrupo de intervenções o paciente será incluído.

Após o exame físico minucioso, avaliam-se os exames complementares do paciente.

Atualmente, o sistema de classificação em subgrupos cervical incluiu 5 grupos distintos de abordagem fisioterapeuta: subgrupo manipulação, subgrupo de exercícios e condicionamento, subgrupo de centralização, subgrupo de controle da dor e subgrupo de cefaleia cervicogênica.

Os 3 locais de sintomas principais tratados pelo sistema de subgrupos:

cervicobraquialgia
cervicalgia
cefaleia-cervicogenica

CONHEÇA OS SUBGRUPOS
DOR CERVICAL

Subgrupo Manipulação
Subgrupo Centralização
Subgrupo Exercícios
Subgrupo Cefaléia Cervicogênica
Subgrupo Dor Crônica
Subgrupo Controle da Dor

CONHEÇA OS SUBGRUPOS
DOR CERVICAL

Subgrupo Manipulação
Subgrupo Centralização
Subgrupo Exercícios
Subgrupo Cefaléia Cervicogênica
Subgrupo Dor Crônica
Subgrupo Controle da Dor

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DOR CERVICAL

Subgrupo Manipulação
Subgrupo Centralização
Subgrupo Exercícios
Subgrupo Cefaléia Cervicogênica
Subgrupo Dor Crônica
Subgrupo Controle da Dor