Neste subgrupo se encaixam pacientes que irão se beneficiar primeiramente de exercícios chamados de estabilização vertebral.
A estabilização vertebral tem como objetivo ensinar ao paciente técnicas de respiração e contrações musculares que visam o re-estabelecimento do controle motor de músculos profundos da coluna vertebral, especificamente a co-ativação dos multífidos e transverso do abdômen para manter a estabilidade lombar e evitar recidivas.
Alguns critérios foram pré- estabelecidos em estudos científicos prévios (Fritz et al., 2007; Hicks et al., 2005; O’Sullivan et al., 1997), os quais avaliaram populações com dor lombar e concluíram que pacientes que apresentavam determinadas características se beneficiavam mais de exercícios de estabilização vertebral do que outros pacientes que não apresentavam tais características, que são:
• Idade < 40 anos
• Frouxidão ligamentar (elevação da perna esticada acima de 91°)
• Grande amplitude de movimento em flexão e extensão
• Teste de instabilidade prona positivo
• Pontuação acima de 11 no questionário FABQ- atividade física
• Hipermobilidade de coluna lombar
A probabilidade de sucesso no tratamento com a apresentação de 3 destes 6 critérios é de 97%. Os exercícios prescritos para os pacientes que são classificados neste subgrupo são feitos de forma gradativa divididos em fases que podem variar de 4-6 semanas cada. A primeira fase é iniciada com a consciência de contração dos músculos profundos auxiliado por comando verbal, ultrasom de imagem e o “Stabilizer” . Após isso é possível evoluir nos exercícios tanto de estabilização vertebral quanto de fortalecimento de músculos de membros inferiores e superiores, orientando o paciente na execução correta de exercícios e atividades diárias.
Clique aqui e leia as publicações científicas relacionadas com dor lombar
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